Neologismo. Do grego aná, "reverso", "em partes", ou "deslocamento" + tópos, "lugar".
Define a condição de um ambiente, físico ou social, que perdeu sua coerência estrutural e ordenação lógica, caracterizando-se como um lugar fundamentalmente desfeito ou deslocado. A representação de um lugar cujas fundações foram subvertidas por catástrofe ou tirania, sendo, portanto, a estrutura da ruína. Distingue-se da Distopia por focar não no "mau lugar", mas sim no mapeamento e estudo dos sistemas incoerentes que substituíram a ordem original.